O mágico anuncia que irá fazer uma experiência de sintonia da mente usando dois espectadores.
Entrega para o efeito as meias cartas gigantes a um espectador. De costas voltadas indica que as cartas devem ser baralhadas e que um pequeno monte deve ser entregue ao outro espectador que participa na experiência.
Cada um dos espectadores deverá contar e memorizar, em silêncio, o número de meias cartas que contêm o monte que tem nas mãos. Feito isto, devem juntar as cartas de ambos e as mesmas devem ser de novo baralhadas.
O mágico realça que é impossível saber quantas meias cartas tinha cada um dos elementos. Pega agora no monte e começa a passar as meias cartas para o primeiro espectador pedindo que memorize o valor da meia carta correspondente ao número de cartas que tinha o seu monte após a divisão inicial. Por exemplo, se o espectador tinha 5 cartas na mão deve fixar o valor da quinta meia carta que o mágico está a passar à sua frente. De referir que os espectadores não devem anunciá-la.
Terminada a contagem, repete o procedimento com o segundo espectador.
Acabado o processo entrega as meias cartas ao primeiro espectador e pede-lhe que retire a meia carta que memorizou e a coloque de face para baixo na mesa. Em seguida pede exactamente o mesmo ao segundo espectador.
Temos agora duas meias cartas na mesa com as faces voltadas para baixo.
Voltadas as duas meias cartas, é claro que as mesmas coincidem formando uma carta completa.